Na quarta-feira, dia 22 de julho, o Conselho Nacional foi convidado a estar presente no Capítulo Provincial. Começámos por felicitar o Provincial reeleito, o Pe Pedro Ferreira, e o seu Conselho e agradecemos todo o apoio que temos recebido dos nossos frades.
Falámos em traços gerais das iniciativas que foram acontecendo para nos mantermos unidos e firmes no sentido de pertença a esta nossa querida Ordem. Vincámos o sentimento de pertença da mesma família, unida na sua riqueza e diversidade, vivendo o mesmo carisma e a mesma missão de serviço à Igreja e à humanidade, a partir do específico de cada ramo: contemplativo, apostólico e laical.
Apresentámos como objetivo do nosso mandato a revisão dos Estatutos, que vigoram desde 2006, e já não correspondem ao que queremos viver. Também esclarecemos que assumimos como objetivo a proposta votada em Assembleia Geral, pelo anterior Conselho Nacional, de publicar a Flor do Carmelo em formato digital.
Apresentámos a comunidade nacional em termos estatísticos. Neste momento é composta por 14 comunidades no Continente e 7 na Madeira. Genericamente, as comunidades têm uma vida ativa e são conscientes da necessidade de formação para responder de forma mais consciente à sua vocação.
Deixámos ainda alguns desafios. O primeiro e mais importante foi de que continuemos juntos a promover e acompanhar o Carmelo Secular. Ele forma cristãos adultos na fé e carmelitas identificados com o nosso carisma que enriquecem toda a Igreja, pois queremos ser a voz e o testemunho do Carmelo nos diferentes contextos sociais e eclesiais.
Pedimos que os frades da nossa Província continuem a apresentar a Ocds aos frades mais jovens, mesmo em período de formação, como forma de se familiarizarem e, mais tarde, se sentirem também responsáveis por nos acompanhar, promovendo a nossa vida espiritual, a fim de nos sentirmos juntos na vida e na missão, desde as especificidades de cada vocação e estado de vida.
Também dissemos que a Província pode contar com os seculares, dentro das suas possibilidades, para a missão pastoral de toda a Ordem. Afinal, já temos colaborado nas atividades pastorais mais relevantes, a nível da espiritualidade, da pastoral juvenil e vocacional e na organização de outras atividades. Estamos abertos aos desafios que o novo Governo da Província nos queira lançar para fortalecermos a vida desta nossa querida família em Portugal.